quinta-feira, 1 de novembro de 2012

MEU FILHO É AUTISTA





Meu filho começou a apresentar as mudanças comportamentais com 1 ano e 2 meses, passou a ficar mais irritado, choro constante, a também se auto-agredir (como bater constantemente a cabeça na parede e no chão) para expressar uma insatisfação. Encontrando no corpo uma das maneiras para manifestar um incômodo. E isso me deixava apavorada, o medo que ocasionasse um aneurisma cerebral (dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro), e passei a utilizar o método do abraço forte e carinhoso, fazendo ele se interessar por uma música ou alguma brincadeira que chamasse a atenção e assim quebrar a sequencia de movimentos que ele fazia. DEU CERTO!!!

Não há como dimensionar o impacto de quem recebe o diagnóstico de que o filho é autista. Culpa, perda, medo do futuro, busca e recusa de informações são comuns.
Receber a notícia de que o filho é autista transforma as suas perspectivas de presente e futuro, mas é a partir dessa mudança que você pode apresentar um novo mundo para a criança. 

Não foi o que aconteceu comigo e meu esposo, já notávamos as mudanças, já estávamos sendo sinalizados, só apenas não sabíamos que seria Autismo.
Mas sei que muitas famílias passam por esse luto e respeito isso.

É natural... Viver o luto é necessário, mas é preciso estar atento ao comportamento da criança ao longo do tempo, pois o luto tem começo, meio e fim. Nesse processo, a dor da perda se transforma em luta. Uma luta em busca de informações, conhecimentos, tratamentos adequados e a certeza de que estamos no caminho certo.
Aprendemos quais cuidados a criança autista necessita e passamos a aplicá-los em casa, o que é fundamental.

ESTAMOS APRENDENDO E REAPRENDENDO O TEMPO TODO.
Não é fácil, mas é possível se queremos.

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