Meu filho começou a
apresentar as mudanças comportamentais com 1 ano e 2 meses, passou a ficar mais
irritado, choro constante, a também se auto-agredir (como bater
constantemente a cabeça na parede e no chão) para expressar uma insatisfação.
Encontrando no corpo uma das maneiras para manifestar um incômodo. E isso me
deixava apavorada, o medo que ocasionasse um aneurisma cerebral (dilatação que se forma na parede enfraquecida de
uma artéria do cérebro), e passei a utilizar o método do abraço forte e
carinhoso, fazendo ele se interessar por uma música ou alguma brincadeira que
chamasse a atenção e assim quebrar a sequencia de movimentos que ele fazia. DEU
CERTO!!!
Não há como dimensionar o
impacto de quem recebe o diagnóstico de que o filho é autista. Culpa, perda,
medo do futuro, busca e recusa de informações são comuns.
Receber a notícia de que
o filho é autista transforma as suas perspectivas de presente e futuro, mas é a
partir dessa mudança que você pode apresentar um novo mundo para a criança.
Não foi o que aconteceu
comigo e meu esposo, já notávamos as mudanças, já estávamos sendo sinalizados,
só apenas não sabíamos que seria Autismo.
Mas sei que muitas
famílias passam por esse luto e respeito isso.
É natural... Viver o luto é necessário, mas é
preciso estar atento ao comportamento da criança ao longo do tempo, pois
o luto tem
começo, meio e fim. Nesse processo, a dor da perda se transforma em
luta. Uma luta em busca de informações, conhecimentos, tratamentos adequados e
a certeza de que estamos no caminho certo.
Aprendemos quais cuidados
a criança autista necessita e passamos a aplicá-los em casa, o que é
fundamental.
ESTAMOS APRENDENDO E
REAPRENDENDO O TEMPO TODO.
Não é fácil, mas é
possível se queremos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário